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Álcool x câncer de pâncreas

  • rpitoscia
  • 11 de ago.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 31 de ago.


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Um estudo feito com mais de 2 milhões de pessoas no mundo trouxe um novo alerta: mesmo beber pouco pode aumentar o risco de ter câncer de pâncreas, um dos tipos mais graves e difíceis de tratar. Os pesquisadores acompanharam essas pessoas por mais de 15 anos e viram que o risco cresce conforme a quantidade de bebida ingerida aumenta. Ou seja, cada dose a mais por dia já faz diferença.

 

Para ter ideia, uma dose de álcool equivale a uma lata pequena de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de whisky. As mulheres que tomam de 1 a 2 doses por dia têm 12% mais chance de desenvolver a doença. Para os homens, esse risco vai a 15% com 2 a 4 doses diárias e chega a 36% quando passam disso. E não adianta pensar que só quem fuma está em perigo: o estudo mostra que o álcool sozinho já aumenta o risco, mesmo em quem nunca fumou.

 

A pesquisa também descobriu que o tipo de bebida importa. Cerveja e destilados como cachaça, vodka e whisky foram os que mais aumentaram o risco. Já o vinho não mostrou o mesmo efeito, talvez por conter substâncias naturais que protegem o corpo. Em países como Brasil, Estados Unidos e Europa o risco foi mais evidente, ao contrário da Ásia, onde muita gente bebe menos por causa de uma genética que não tolera bem o álcool.

 

Esse tipo de câncer é muito agressivo e, por isso, qualquer chance de evitar já vale a pena. Mesmo que o estudo tenha algumas limitações, como o fato de confiar no que as pessoas disseram que bebem, ele reforça a importância de pensar no álcool com mais atenção. Reduzir o consumo, cuidar da saúde e buscar ajuda quando necessário pode ser uma forma simples e poderosa de se proteger.

 
 
 

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