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Tecnologia, uma aliada na recuperação

  • rpitoscia
  • 11 de ago.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 31 de ago.


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A tecnologia tem se mostrado uma grande aliada na recuperação da dependência química, oferecendo suporte contínuo e motivador por meio de aplicativos, telemedicina e gamificação. Plataformas digitais vêm quebrando barreiras de deslocamento, estigma e isolamento, ajudando quem busca apoio com flexibilidade e privacidade.

 

BeOK – app desenvolvido na USP

 

O BeOK foi lançado em setembro de 2018, e originado nas pesquisas de doutorado de Flavia Serebrenic Jungerman e mestrado de Natália Gomes Ragghianti, ambas do Grupo Interdisciplinar de Estudos em Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da USP. Em sua primeira semana da testes, o aplicativo conquistou mais de 1.000 usuários e continua disponível para download gratuito na Play Store.

 

Ele traz um programa estruturado de 12 semanas, com:

 

·       diário de consumo e humor;

·       desafios semanais;

·       vídeos, testes e estatísticas sobre sua evolução;

·       botões de pânico e lembretes;

·       sistema de testes e desafios com níveis e recompensas

 

Utilizando técnicas de design de jogos (gamificação), o BeOK oferece vídeos, testes e estatísticas sobre a evolução do dependente químico, bem como reforços positivos em forma de níveis. Para isso, o usuário deve preencher um diário de consumo e acompanhar as metas de tratamento por essas 12 semanas. O app também dispõe de um botão de pânico personalizável. 

 

 

De acordo com as fundadoras do programa em declarações ao Jornal da USP, seu diferencial está em oferecer um tratamento “padrão ouro” sem os custos e as dificuldades da terapia convencional – como escassez de profissionais qualificados, problemas com deslocamento e até mesmo o medo de julgamento. Na busca por um serviço especializado, somente um em cada seis pacientes que procuram ajuda recebe tratamento. 

 

 

“É um trabalho baseado em evidência científica em que a gente pode transportar o que fazia presencialmente para o aplicativo, mas mantendo as metodologias e abordagens no tratamento psicoterápico da dependência”, explica Flavia Serebrenic, que destaca o anonimato como uma solução adjacente da ferramenta.

 

Atenção

 

Essas ferramentas são úteis, mas não substituem o acompanhamento profissional. Quando integrados a um plano terapêutico com médicos, psicólogos e grupos de apoio, apps, teleconsulta e gamificação tornam-se aliados poderosos na jornada de recuperação.

 
 
 

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